Síntese das análises do grupo “Uranóis” sobre as experiências com o uso das novas tecnologias
Partindo da discussão sobre as novas tecnologias e o ensino, vislumbramos nossa época de crianças na qual não tínhamos metade daquilo que é oferecido em termos de tecnologias para as crianças de hoje. Notamos a evolução que a educação tenta acompanhar e acoplar em seu seio. Vimos todas as possibilidades que nossas antigas professoras – agora novas com novos métodos – utilizavam: giz, papel, máquina de escrever, lousa, cartazes, mimeografo, projetor de slides, retroprojetor, enfim, uma infinidade de tecnologias que hoje são ultrapassadas para as crianças do nosso tempo.
Então, o que esperamos de uma aula para os dias de hoje? Quais são nossas experiências? Dentre as muitas, destacamos os projetos que acontecem em nossa escola, envolvendo as diversas disciplinas num trabalho multidisciplinar: aulas de filmes que trabalham história, geografia e língua portuguesa, trabalhos com músicas em sala de aula, expressão corporal e teatro que utilizam projetores multimídia, apresentação de trabalhos dos alunos em arquivos de slides, curtas, reportagens, trabalho com blogs, portfólios, e-mail, interdisciplinaridade no ensino de história e geografia do Mato Grosso, trabalho interclasse com duas classes de uma mesma fase e ciclo ou não, enfim, várias outras experiências que não cabem aqui.
E o que os alunos aprenderam? Bom, notamos que muitos apenas viram, apreciaram, olharam curiosos, alguns reclamaram, mas uma parcela significativa mudou de atitude, comenta, contribui, evoluiu e demonstra interesse dentro e fora da sala de aula. Também foi despertado a sensibilidade e o espírito crítico, submerso num mundo sem valores e sem referencias. O contato com o novo, com o diferente, com o outro ou com o Simples e Totalmente Outro, para alguns sob o nome de Deus, também foi mudado. Notou-se também em alguns uma valorização daquilo que se tem na escola e uma curiosidade sobre como eram usadas determinadas tecnologias antigamente.
Enfim, esperamos que cada vez mais outros professores, apoio educacional e toda a escola possa trabalhar conjuntamente, despir-se do medo do diferente, da tecnologia e abraçar um mundo de possibilidades, onde o futuro não é distante, mas toca o tempo no hoje da vida, no dia a dia, na efemeridade, mas que é também pé no chão, porto forte onde se visualiza o horizonte e não teme levar do passado o que é importante, aprender com as experiências do presente e abraçar o futuro com gratuidade.
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